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Fundada em 1936, foi uma das primeiras editoras espíritas do país. Fundada por Antônio José Baptista Lino, no dia 31 de Outubro, a Editora testemunhou alguns dos fatos mais marcantes da história recente do Brasil e do mundo, como o início do Estado Novo, em 1936; duas Grandes Guerras; a reinstauração da democracia brasileira, em 1985; o bug do Milênio, no ano 2000; os atentados às duas torres gêmeas nos Estados Unidos, em 2001; além da eleição da primeira mulher presidente do Brasil, em 2011, entre tantos e tantos outros momentos de igual destaque.
No entanto, nem tudo foram rosas na história da editora. A maior parte da sua existência foi marcada por tempos difíceis: os espíritas eram vistos com suspeição, tanto pelas religiões como pela comunidade médica. Os médiuns, figuras comuns no exterior já desde meados de 1850, mas ainda desconhecidos por aqui, eram taxados de loucos, ou, ainda pior, de simpatizantes do demônio e de bruxarias.
Ainda assim, grandes nomes surgiram para apoiar e desmistificar o Espiritismo, trabalho este que já era encabeçado por grandes nomes da Ciência que. O próprio Allan Kardec, codinome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, era também um pesquisador das mais diversas áreas antes de descobrir certos fenômenos sem explicação, como as famosas "mesas girantes". Outros nomes de grande destaque foram os médiuns Douglas Hume e Eusápia Paladino, os pesquisadores Sir Arthur Conan Doyle, Ernesto Bozzano e Cesare Lombroso, entre tantos outros, de maior e menor renome. No Brasil, tivemos também nomes que nos encheram de orgulho com seus estudos sérios sobre a doutrina, como J. Herculano Pires, Bezerra de Menezes, e por último e não menos importante, o saudoso Francisco de Paula Cândido (Xavier), o Chico (Xavier).
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